sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal.

Estou aqui em plena véspera de Natal suando pra pica nesse calor desagradável de Porto Alegre, querendo apresentar um natal diferente; um natal sem o significado religioso (que raramente hoje em dia é celebrado - ao menos publicamente) mas sim humano, sincero. Apesar desta data ter se iniciado como o suposto nascimento de Jesus e hoje ser celebrado como data comercial, devemos vê-lo como um momento de união da família, dos amigos, uma celebração à vida em si (isso sim é um bom motivo). Pode parecer bem clichê e banal o que eu posto hoje aqui mas no fundo sabemos que é verdade que a religiosidade não tem que vir primeiro (pra mim não tem nem que existir), temos que retirar a ideia incrustada de que religião traz moralidade.
Só isso por agora; quem sabe outro dia me aprofundo mais no assunto! ;)

E, como de costume, Feliz Natal pra todos.
(Always remember that YOU make yourown "destiny")

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Bunker Ecológico




Em 2008 foi fundado o banco mais seguro do mundo em termos físicos. Situado bem perto do pólo Norte, no arquipélago norueguês Svalbard, este é o banco mais seguro do mundo, construido dentro de uma montanha a, mais ou menos, 400m acima do nível do mar. O objetivo é conservar o bem mais preciso que podemos precisar em caso de um apocalipse - sementes.
O "cofre" tem por objetivo conservar até 4,5 milhões de amostras de sementes e 2 bilhões de todas as espécies já cultivadas pelo homem. Esse patrimônio,mantido em segurança máxima, será protegido de catástrofes naturais e também de guerras nucleares.
O motivo da escolha deste lugar remoto não foi por acaso. Além da geologia e do clima ideal, Svalbard é longe o bastante para manter a segurança dos genes vegetais do planeta.
Mas há uma ressalva a ser notada, vegetais transgênicos não entram.
No frio que será mantido o banco, as sementes de trigo, cevada e ervilha podem sobreviver por até 10 mil anos.
Além disso, em caso de falta de energia, o permafrost do arquipélago nãodeixa as temperaturas se elevarem mais que -3,5 graus C, garantindo a sobrevivência das sementes por até 200 anos.
Elas só poderão ser usadas, porém, quando as cópias originais forem perdidas.




segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Papai Noel x Deus

Eu praticamente sempre que tento desvendar a ideia de Deus para as outras pessoas me deparo com um simples e inocente exemplo: Papai Noel.
Eu imagino que nem passe pela cabeça das pessoas crentes em Deus e que não acreditam mais no papai Noel esse tal exemplo. Depois de uma breve análise nas memórias infantis, conseguimos extrair o perfil do "papai Noel": homem barbudo (igual a imagem "retratada" de Deus), que ouve e vê tudo o que tu faz (Deus: oniciente, onipresente), tem lições de moral para que tu sejas uma boa pessoa e do contrário tu não receberá um presente (Paraíso / Inferno), nunca ninguém viu ou registrou um momento concreto de algum "encontro" (preciso falar alguma coisa?).
À minha análise, o papai Noel é associado às crianças sendo assim ridicularizado pelos mais velhos; e algo totalmente ao contrário acontece com os adultos - quando são crianças não tem crença alguma, nascemos sem acreditar em nada propriamente dito e ao longo do tempo sofremos uma "pressão social" que começa na família e segue até à escola, aos programas de televisão, às brincadeiras, e isso (tento entender o por quê) se enrosca na essência de quem somos passando a muitas vezes nos acompanhar até a morte. Obviamente algumas pessoas, assim como eu, se desvencilhiam da ideia de Deus tão facilmente quanto à ideia do papai Noel.
Em última instância, a ideia que nos é pregada sobre Deus não é tão sagrada que não possa ser destruída com um simples e inocente exemplo como o papai Noel e cabe somente às pessoas que acreditam nisso, deliberar e fazer uma auto-crítica e uma análise social para saberem se realmente vale a pena passar a diante, às próximas gerações, esse conceito ultrapassado e arcaico de ver o mundo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Paul McCartney e Robert Plant.

Lhes direi algo sobre mim que pode parecer bem comum, mas ainda assim precisa ser dito...
Eu sei que eu nunca gostei e nem gosto de Beatles e muito menos do Paul McCartney (o mais tri deles era o John Lennon) mas sempre tenho esse sentimento nostálgico quando vêm algum show clássico e "inédito" pra cá; principalmente pra POA.
Realmente me emociono. Afinal, foi um show histórico. Assim como o Metallica, o Iron Maiden...
Temos que considerar a idade que os caras têm. É foda pensar que eles podem morrer amanhã, ou encerrar a banda, vai saber. Sei que sempre me arrependo no fim.
Lembrarei de ler esse post sempre que algum show internacional estiver anunciado.


E agora, notícia inédita... Alguém já ouviu o novo CD do Robert Plant? Ele se chama "Band of Joy" e saiu quentinho da internet agora mesmo pra minha lista de músicas. HE. Não consegui ouvi-lo inteiro mas por enquanto eu diria que tá bonzinho. Não é um som muito alternativo ao Led e dá pra lembrar deles ouvindo algumas das músicas mas quando eu terminar de ouvir darei o meu veredito final.
Me emputeci foi quando li no jornal hoje pela manhã que ele (Robert Plant) não quis voltar com o LED (?) para se dedicar inteiramente à esse novo trabalho. -_-
Mas ok. Esperemos.
Beijos

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Imagem.

Yuri Gagarin (1961): "I see no God up here..." (Eu não vejo Deus aqui emcima...)

Ateu x Religioso (sensato).

Diálogo fictício criado em prol da moralização social. =D

R
: mas se eu não acreditar em Deus, não há em que acreditar!
A: Claro que sim! Eu, por exemplo, acredito em mim, na minha capacidade. Acredito que um dia a humanidade se libertará desses valores milenares, acredito que posso haver paz no mundo, que a fome e a miséria serão erradicadas e que a ciência e o conhecimento prevalecerão!
R: Mas Deus criou o mundo com imperfeições para que nós soubessemos como foi difícil Sua vida.
A: Pois eu acho que isso foi muito egoísta de Vossa parte! Deixar seus "filhos" sofrerem para aprenderem na marra como as coisas são? Não podia ter nos "feito" já com a sabedoria necessária sem ter que nos fazr passar por isso?
R: Ele sabe o que faz!
A: E essa é sempre a resposta pra tudo! "Deus escreve certo em linhas tortas!" Haha.
R: Exatamente! :D
A: -_-'
A: Se Deus existe, por que então ele não nos dá alguma prova concreta, não sei, poderia aparecer aqui e a agora dar um oi e ir embora.
R: Ele é sábio demais para isso! Ele sabe o que faz!
A: Ah, é mesmo? ¬¬
(...)
A: Sabe, muita gente tem a errônea ideia de que os ateus são gente burra e ignorante - não poderia negar que acreditamos o mesmo de pessoas religiosas - mas, a verdade é que a maioria dos ateus conhecem as religiões - talvez até melhor que as pessoas que se dizem tão devotas - sabem que, por exemplo, a religião é uma "bengala" que as pessoas acham que precisam para se apoiar; e na verdade não precisam...
R: A sua ideia de que Deus não existe é baseada em que exatamente?
A: Basicamente na falta de provas!
R: Mas e a vida em si? É uma prova enorme.
A: A vida acontece aqui como acontece em muitos outros lugares do universo; na realidade é uma probabilidade matemática. Veja, digamos que exista 1 bilhão de planetas no nosso universo: muitos deles em condições ruins, muito longe de sua estrela (muito frio), muito perto (muito quente), mas AINDA ASSIM sobrariam mais de centenas de planetas onde o clima seria perfeito - mesmo que não exatamente o clima da Terra, mas ainda assim que abrigue vida. Minúscula que seja. E tudo evolui, a evolução também é uma prova gigantesca a favor do ateísmo!
A: Me ouça, eu e a amior parte da comunidade atéia não dizemos que Deus REALMENTE não existe; mas é QUASE COM CERTEZA que ele não existe. Se eu fosse um ateu que diz que "com certeza deus não existe" eu seria tão alienado quanto tu és dizendo que "deus com certeza existe". Então, até que me comprovem o contrário, eu serei ateu.
R: (...) Então, conseguiu plantar em mim a semente do questionamento! De agora em diante serei agnóstico!
A: Lembre-se que agnosticismo é o primeiro passo ao ateísmo, mesmo que ateus odeiem agnósticos.

fim.

(Como eu queria que todas as conversas que mencionam Deus acabassem tão bem quanto o meu diálogo!)


por: LDC.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Paz Ateísta (2).

Ouço muitas críticas aos ateus. Todas as pessoas que tem um pézinho na religião tem um preconceito muito grande e muito desrespeitoso a comunidade atéia. Ouço também que quem não tem espiritualidade/religião não tem moralidade e sobre essa frase tenho a dizer que eu vejo muito o contrário! Quem não tem espiritualidade/religião não tem "regra" nenhuma a se prender, não é preso a nada, ou seja, pode julgar e fazer da sua moral elástica - quem se prende a qualquer tipo de grupo, fecha-se para novas propostas julgando certo qualquer verdade que lhe disserem.
Portanto, sou a favor da moralidade atéia; liberdade total para julgar e opinar sem se sentir culpado.



.

sábado, 2 de outubro de 2010

alienação.

eita!
pessoalzinho continua achando que democracia é um direito de escolha. não que não seja, mas ninguém para pra pensar que nós somos OBRIGADOS a escolher alguém que, na realidade, não vai mudar nada que já não contenha planos para isso, ou seja, qualqer um que subir lá dia 1/1/2011 fará a mesma coisa que qualquer outro, chama-se: fantoche.
BE SMART! THINK!
Se tu não quer fazer parte desse circo, uma dica:
00 para presidente.
00 para governador.
000 para senadores/deputados federais.
0000 para deputados estaduais.


:)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

patience...

Ultimamente eu tenho tido uma montanha-russa emocional em mim. E os principais sentimentos divergem-se entre si: raiva e tristeza (por assim melhor descrever). E esses sentimentos descrevem uma trajetória em comum no meu pensamento: pessoas, futilidade, ignorância, religião e muito mais. Em vários momentos eu reflito sobre tudo que acontece no mundo hoje em dia e eu não consigo deixar de ter opiniões ambíguas sobre alguns assuntos, levando-me a não ter um único ponto de vista (o que pode ser bom, em alguns casos).
Um singelo exemplo pode dar uma formação melhor ao que eu pretendo fazer entender:
Estava eu e o meu namorado no shopping Iguatemi perdidamente conversando e eu notei uma loja fechada aos compradores, aquilo era na realidade um louvor à futilidade. Dentro da loja LOVE havia somente "celebridades"(não há motivos para essas pessoas serem celebradas), modelos, fotógrafos e afins e numa fúria interna eu comecei a falar exatamente isso, que isso era uma celebração à ignorância e à futilidade, mas, debatendo isso com o meu namorado, eu percebo que na verdade essas pessoas não tem culpa por serem assim, digamos que é quase uma doença. E de um momento a outro eu pulo de extremos à extremos, tendo opiniões divergentes e sentindo tudo muito confuso mas ao mesmo tempo tudo muito normal.
Isso me dá, em várias noites de conversas a fio, sentimentos que beiram ao suicídio, eu admito.
(...)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CV 2011

Dois mil e dez é oficialmente o meu ano de estudar para o vestibular. Fiz minha inscrição do CV 2011 e já nesta etapa roía as unhas; a cada pergunta uma tremedeira na cadeira do computador, não quero nem imaginar (como se isso fosse possível) como estarei eu na segunda semana de janeiro (vulgo vestibular), acordando as 6:30 para tomar um café da manhã reforçado de peixe e coisas que fazem o cérebro funcionar melhor (aham), saindo de casa 7:00 e começando a ter convulsões intestinais, chegar ao local de prova e sentir muito medo e muita vontade de correr e pegar o primeiro ônibus para a rodoviária (óbvio que isso não irá acontecer), entrar pelos portões do prédio, sentar na cadeira e esperar até 8:03 para receber as questões que irão decidir, ao velho método meritocrático, se eu hei de servir aos padrões necessários e ser digna de entrar na melhor faculdade do sul. Agora imaginem isso por quatro dias consecutivos, sem falar em toda pressão que terei em meus ombros por meus pais terem pago um ano de curso pré-vestibular + xpectativa de todos que apostam em mim = terror.
Então, isso está me causando várias aftas e hoje um herpes. Delícia!

oficial

Well, já que o vox.com fechou (e eu não sei o por quê) vou fazer do blogspot o meu blog central agora; pelo menos até eu enjoar ou achar outro mais legal...
soooooo, welcome back. hi!

beijos

domingo, 4 de julho de 2010

a bit

O que é amor?

A palma de sua mão fica suada, seu coração acelera, e sua voz fica presa no peito?
- isso não é amor, é gostar.

Você não consegue manter seus olhos ou suas mãos longe dessa pessoa, estou certo?
- isso não é amor, é desejo.

Você esta orgulhoso, ansioso para mostrá-la?
- isso não é amor, é orgulho.

Você gosta dela porque você sabe que ela está lá?
- isso não é amor, é solidão.

Você está lá porque é o que todo mundo quer?
- isso não é amor, é lealdade.

Você está lá porque ela te beijou, ou segurou sua mão?
- isso não é amor, é insegurança.

Você continua com ela por causa de suas confissões de amor, porque você não quer machucá-la? - isso não é amor, é piedade.

Você continua a pertencer a ela porque vê-la faz seu coração pular?
- isso não é amor, é paixão.

Você perdoa os erros dela porque você se importa com ela?
- isso não é amor, é amizade.

Você diz pra ela todos os dias que ela é a unica pessoa em quem você pensa?
- isso não é amor, é mentira.

Você daria todas as suas coisas favoritas em consideração por ela?
- isso não é amor, é caridade.

Seu coração quebra e dói quando ela está triste?
- então é amor.

Os olhos dela veêm seu verdadeiro coração e tocam sua alma tão profundamente que dói?
- então é amor.

Você continua com ela porque uma cegante, incompreensível mistura de dor e conexão puxa você pra perto e te segura lá?
- então é amor.

Você aceita os erros dela porque são parte de quem ela é?
- então é amor.

Você se sente atraído à outros, mas continua com ela fielmente e sem se arrepender?
- então é amor.

Você daria a ela seu coração, sua vida, sua morte?
Pense nisso por um segundo.

(e quando se sente tudo, tudo isso e você está sozinho - o que resta então? :( )

quinta-feira, 29 de abril de 2010

do you know about love?

O tema que eu pretendo por em foco hoje é muito peculiar e diferente para cada pessoa.
Pretendo eu falar sobre o amor. Um sentimento que gera muita dúvida nas pessoas, e um sentimento bonito, quando se olha de algumas perspectivas.
E nada melhor do que estar à beira do precipício desse sentimento imaculado para poder falar sobre ele.
Algumas pessoas dizem existir somente uma forma de amor: amor e ponto. Mas eu ainda sou a favor dos múltiplos sentidos desse sentimento. Em algumas formas de amar está expresso também todo o carinho que a pessoa sente por alguém, ou não. E isso é só um exemplo bobo das tantas formas que podemos encontrá-lo. Não vou ficar aqui citando os jeitos que cada um pode ou não ter. O meu foco principal está em analisar o sentimento bruto, em seu modo geral.
(não consiguei escrever sobre isso se não colocar algumas experiências pessoais..)
Últimamente tenho-me sentido despedaçada; sentimento que há tempos não sentia. E por quê? Pelo amor. Maldito sentimento! O amor nunca foi o meu sentimento favorito e pode ser por isso que sempre me dei mal no fim das contas.
Quando o amor começa, primeiramente, antes de tudo, inicia-se na paixão. Antes de alguém amar é preciso apaixonar-se, por algum indivíduo. Quem se apaixona vê a pessoa com mínimos defeitos e não consegue parar de pensar nos momentos que tiveram juntos. Depois deste estágio, vêm o amor, propriamente dito, com toda aquela cegueira que faz qualquer diabo virar deus (?). Nesse estágio as coisas vão às mil maravilhas, trocam-se cartas, presentes, amassos públicos, olhar perfurantes, realmente seria o estágio perfeito para se parar no tempo; mas infelizmente, o tempo voa. Com toda a convivência que as pessoas costumam ter(devido ao estágio anterior), passa a conviver com elas também o tédio. Não ter mais graças nas coisas simples que se tinha antes, os beijos públicos ficam cada vez menores e menos ardentes, raramente comemora-se os aniversários de namoro. E tudo vai afundando. Chega a hora, então, de partir. E que parte mais horrível! E essa parte toda pessoa tem de passar no mínimo algumas vezes na vida. Pois aí se vê a solidão que todo homem é castigado a ter. E eu digo isso internamente, pois por mais que a pessoa veja outras, saia frequentemente, vá a lugar desconhecidos, isso tudo nunca teria a mesma emoção do que se ela estivesse totalmente feliz consigo.
E sempre que tu te submete a um novo amor tu sabe que no fim, vai ser sempre a mesma coisa. Tu vai seguir todos estes estágios, pé a pé, e vai te deliciar de todos eles. Vai rir muito e vai chorar muito. Porque, sabe de uma coisa?
O amor dói. Em qualquer ser humano que se valha. O amor dói, muito.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Fobia.

Hemofobia.
É assim que se chama o pavor profundo que eu tenho.
Eu nunca soube o que causou isso em mim; também nunca procurei ajuda. Mas nos últimos dias, vejo que eu preciso e rápido.
Eu não consigo explicar exatamente como eu me sinto e quando/porquê isso ocorre. A única coisa que eu sei é a causa: sangue, e associados, como cortes, feridas, etc. A maior parte (quase total) das vezes acontece na rua. Eu poderia descrever o sentimento como pavor, aversão, minhas mãos suam muito, e acidentalmente não consigo desfocar a minha mente desse tipo de assunto (o que piora a situação) e se eu não consigo controlar, eu acabo por passar mal mesmo, tendo surtos desesperados como sair correndo da sala, ou pior, desmaiar ali mesmo. Geralmente o meu salvador é o mp3. A música me ajuda a tirar de foco esse assunto da minha mente tão fértil nesses momentos.
Mas o mais incrível é que não é simplesmente falar "sangue" e eu caio dura. A verdade é que, quando tu conta uma história qualquer que envolva isso, mesmo que subjetivamente, a minha imaginação se descontrola, e começa tudo de novo.
E assim foram todas as minhas manhãs desde segunda-feira; parece pouco, mas eu não aguento mais. Eu tô com receio de ir pra aula. Eu não quero ir e chegar lá e ter que procurar com rapidez o mp3 na mochila, sentir as mãos suando frio, ouvir mais aguçado o assunto que eu não queria ouvir, sentir a reprovação do professor ao ver eu sem prestar atenção no que ele fala.
Mas a minha maior indignação é saber que as pessoas não acreditam na minha fobia por não entenderem o que eu sinto, ou não entendem o que eu sinto e, sendo assim, desacreditam em mim. Seja como for, eu vejo nos seus olhos que pra las é uma coisa muito sem sentido, tipo: fala sério né, tu tem sangue em ti! Mas é verdade. E isso me atinge em cheio.
Não sei se isso ocorreu devido à algum trauma (por que eu não me lembro de nenhum que tenha me dado motivos), não é genético (pois meus pais e minha irmã trabalham com saúde) e então só me resta o disturbio psicológico.
Eu sei que, no último ano tem acontecido mais frequentemente do que antes, principalmente nos últimos três dias.
Vou ligar pra um psicologo qualqer, ver se ele te alguma coisa pra me dizer, senão.. não tenho nada em mente.


*desculpe se este texto estiver meio confuso, mas sempre eu que falo disso não consigo me expressar claramente.*

LDC.

terça-feira, 23 de março de 2010

death tastes like..

Dizem que nós não gostamos do que não entendemos.

Eu tenho medo de morrer. E isso é fato.

Às vezes, enquanto caminho pelas ruas, distraída nas músicas que soam em meu ouvido, eu sinto-a como uma epifania. Ela se aproxima como se fosse acontecer naquele instante, e, de repente, passa. Mas, eu sempre fico me recordando de como foi aquela sensação; me jogo de cabeça, como se fosse realmente acontecer. Sinto como se eu estivesse ficando envolta num manto negro, fechando os olhos, sentindo um frio, um abismo se aproximando. Eu gosto de ficar relembrando esta situação, pois me faz pensar em como seria morrer. E é um sentimento muito firme, quase palpável.

E a minha descrição poderia ser mais ou menos da seguinte maneira, um tremendo horror de perder a vida que eu tinha; um pavor de sentir como se eu não tivesse completado tudo que eu almejei, uma dúvida constante da clássica pergunta: para onde vamos? E eu apreciaria muito se apessoa que lêsse este texto olhasse para esta pergunta e visse aos meus olhos, cientificamente; não quero respostas prontas de crenças e religiões à ti já pregadas. Eu gostaria de saber o que realmente acontece depois que a gente morre. Eu sei que ninguém sabe a resposta. E sei que quando eu morrer, os cientistas ainda não a terão achado; e nem se quer daqui a mil anos, quem sabe. Mas uma coisa é certa, se eu soubesse disso antes de morrer, eu ficaria muito mais tranquila.

Esse sempre foi um medo meu.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Alienação geral.

Antes de seguir com meus posts sobre "assuntos polêmicos", gostaria de escrever sobre uma outra coisa, antes que eu esqueça.

Well, hoje no ônibus comecei a ter o que poderia se chamar de "epifanias". Vieram pensamentos na minha mente de como as instituições fazem as pessoas ficarem alienadas e de mente fechada.
Mas eu falo isso de qualquer grupo que tu te agregue; seja algum tipo de religião, algum tipo de partido político ou até mesmo grupo de amigos.
Quando tu te agrega a qualquer tipo de 'grupo', tua mente se foca totalmente naquilo (obviamente pras pessoas menos espertas); tu passa a ter a mesma opinião do grupo, como osmose; tu passa a acreditar/desacreditar nas mesmas coisas que o grupo ditou pra ti; concorda/descorda das coisas que estão 'ensinadas' alí.
Mas isso serve somente pra pessoas que não conseguem enxergar as coisas do seu próprio modo; aí elas se infiltram numa igreja, num partido político, etc. Já as pessoas com mais capacidade mental seguem seu próprio caminho, com a sua própria linha de pensamento.
E, na teoria do Matheus, quando tu te junta a um grupo, esse grupo existe como se fosse uma mente só; como as abelhas. Quando estão no grupo, fazem tudo o que o grupo faz, sendo parte dele, nada de indivíduos; mesmo pensando diferente deles quando estão fora dalí.
Enfim, sendo colméia ou não, o fato é que as pessoas agem muito diferent quando estão em grupo; falando e pensando com o todo, mesmo quando o todo está errado. E por isso descordo de qualquer tipo de instituição.


éca.


[LDC]

domingo, 17 de janeiro de 2010

Assuntos Polêmicos (Parte I).

Faz um tempo já que eu gostaria de escrever sobre assuntos polêmicos, como aborto, eutanásia, pena de morte, etc. Não sei de quanto em quanto tempo eu farei isso, mas espero hoje conseguir falar alguma coisa sobre...



Aborto.

Esse é um assunto que gera muita polêmica entre as pessoas, sendo considerado assassinato, abuso do poder em relação ao bebê. Desde que eu comecei a pensar com meus próprios botões, eu vejo o aborto de um modo "positivo". Sempre fui à favor. Na minha visão, o aborto é justificado na grande maioria dos casos, não só em decorrência de estupro, violência, etc. No meu ver, quando a pessoa não tem condições psicológicas, mentais, e monetárias (sem citar o abuso), ela deve abortar se quiser, obviamente. E ainda sou à favor do aborto em qualquer etapa da gestação. Mas, obviamente, o melhor seria ser feito antes de completar 3 semanas, quando o feto ainda nem é feto, é mais um embrião, onde não sente dor. Mas, de qualquer modo, eu acho que temos que privilegiar a pessoa que já passou por tantas experiências, que tem uma mente formada, um psicológico, uma vida inteira; deveriamos olhar por quem já está aqui, sentindo tudo isso. Mas, como tudo tem um porém, o meu, neste caso, seria: que as mulheres, por terem essa escolha, não devem justificar a sua falta de responsabilidade sempre abortando e abortando. Pois, isso além de causar danos à saúde da mulher (e de próximos bebês que vierem a nascer, como deficiências e tal), afeta a mente também, a formação do caráter da pessoa, achando que todos os erros que ela comete há uma redenção. Mas, além disso, sou à favor de não pôr mais uma criança no mundo passando fome, sendo mal criada, sendo mal educada, não tendo saúde, crescendo em um meio de pobreza, de ignorância e de burrice. E só pra finalizar, queria lembrar a posição da Igreja Católica no caso da menina estuprada pelo padastro; ela foi contra o aborto, redimiu o padastro e excomungou o médico que faria o aborto e a mãe! Esse caso me deixou com muita raiva! Mas só pra relembrar.


LDC.