quinta-feira, 29 de abril de 2010

do you know about love?

O tema que eu pretendo por em foco hoje é muito peculiar e diferente para cada pessoa.
Pretendo eu falar sobre o amor. Um sentimento que gera muita dúvida nas pessoas, e um sentimento bonito, quando se olha de algumas perspectivas.
E nada melhor do que estar à beira do precipício desse sentimento imaculado para poder falar sobre ele.
Algumas pessoas dizem existir somente uma forma de amor: amor e ponto. Mas eu ainda sou a favor dos múltiplos sentidos desse sentimento. Em algumas formas de amar está expresso também todo o carinho que a pessoa sente por alguém, ou não. E isso é só um exemplo bobo das tantas formas que podemos encontrá-lo. Não vou ficar aqui citando os jeitos que cada um pode ou não ter. O meu foco principal está em analisar o sentimento bruto, em seu modo geral.
(não consiguei escrever sobre isso se não colocar algumas experiências pessoais..)
Últimamente tenho-me sentido despedaçada; sentimento que há tempos não sentia. E por quê? Pelo amor. Maldito sentimento! O amor nunca foi o meu sentimento favorito e pode ser por isso que sempre me dei mal no fim das contas.
Quando o amor começa, primeiramente, antes de tudo, inicia-se na paixão. Antes de alguém amar é preciso apaixonar-se, por algum indivíduo. Quem se apaixona vê a pessoa com mínimos defeitos e não consegue parar de pensar nos momentos que tiveram juntos. Depois deste estágio, vêm o amor, propriamente dito, com toda aquela cegueira que faz qualquer diabo virar deus (?). Nesse estágio as coisas vão às mil maravilhas, trocam-se cartas, presentes, amassos públicos, olhar perfurantes, realmente seria o estágio perfeito para se parar no tempo; mas infelizmente, o tempo voa. Com toda a convivência que as pessoas costumam ter(devido ao estágio anterior), passa a conviver com elas também o tédio. Não ter mais graças nas coisas simples que se tinha antes, os beijos públicos ficam cada vez menores e menos ardentes, raramente comemora-se os aniversários de namoro. E tudo vai afundando. Chega a hora, então, de partir. E que parte mais horrível! E essa parte toda pessoa tem de passar no mínimo algumas vezes na vida. Pois aí se vê a solidão que todo homem é castigado a ter. E eu digo isso internamente, pois por mais que a pessoa veja outras, saia frequentemente, vá a lugar desconhecidos, isso tudo nunca teria a mesma emoção do que se ela estivesse totalmente feliz consigo.
E sempre que tu te submete a um novo amor tu sabe que no fim, vai ser sempre a mesma coisa. Tu vai seguir todos estes estágios, pé a pé, e vai te deliciar de todos eles. Vai rir muito e vai chorar muito. Porque, sabe de uma coisa?
O amor dói. Em qualquer ser humano que se valha. O amor dói, muito.