terça-feira, 23 de março de 2010

death tastes like..

Dizem que nós não gostamos do que não entendemos.

Eu tenho medo de morrer. E isso é fato.

Às vezes, enquanto caminho pelas ruas, distraída nas músicas que soam em meu ouvido, eu sinto-a como uma epifania. Ela se aproxima como se fosse acontecer naquele instante, e, de repente, passa. Mas, eu sempre fico me recordando de como foi aquela sensação; me jogo de cabeça, como se fosse realmente acontecer. Sinto como se eu estivesse ficando envolta num manto negro, fechando os olhos, sentindo um frio, um abismo se aproximando. Eu gosto de ficar relembrando esta situação, pois me faz pensar em como seria morrer. E é um sentimento muito firme, quase palpável.

E a minha descrição poderia ser mais ou menos da seguinte maneira, um tremendo horror de perder a vida que eu tinha; um pavor de sentir como se eu não tivesse completado tudo que eu almejei, uma dúvida constante da clássica pergunta: para onde vamos? E eu apreciaria muito se apessoa que lêsse este texto olhasse para esta pergunta e visse aos meus olhos, cientificamente; não quero respostas prontas de crenças e religiões à ti já pregadas. Eu gostaria de saber o que realmente acontece depois que a gente morre. Eu sei que ninguém sabe a resposta. E sei que quando eu morrer, os cientistas ainda não a terão achado; e nem se quer daqui a mil anos, quem sabe. Mas uma coisa é certa, se eu soubesse disso antes de morrer, eu ficaria muito mais tranquila.

Esse sempre foi um medo meu.

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